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Quanto uma taxa é alta ou baixa para você?


Edison Luis Paulini

Pergunta

16 respostas para essa pergunta

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1 hour ago, Edison Luis Paulini disse:

Boa trade, sardinhada!

Tudo certo por aí?

 

Vira e mexe temos por aqui algumas discussões sobre números ideias, hoje falando especificamente sobre taxa SELIC e percentuais de rendimentos.

Começando a pergunta clássica: qual o percentual é considerado uma SELIC baixa (ou alta)?

Antes de deixar aqui minhas opiniões e pensamentos sobre o assunto, quero deixar claro que é apenas um conclusão que cheguei e não recomendações para se investir.

 

Então vamos lá!

Quanto é uma SELIC alta? Primeiro acho importante pensar, alta para se fazer o que? Se beneficiar dela? Ou para fugir dela seguindo um contra fluxo onde podemos ter rendimentos melhores no longo prazo? Acho importante essa reflexão para tomadas de decisão.

Partindo deste princípio o que penso é como conseguir aplicações na renda fixa que proporcionem ao menos 8%a.a. real já descontando a inflação sendo essa a mesma métrica que utilizamos em nossos cálculos na calculadora de juros compostos.

Logo, a ideia é conseguir títulos que nos deem rendimentos já descontando uns 4 ou 5 % de inflação. Hoje mesmo o acumulado segundo pesquisei está em 4,5%.

A começar pela própria SELIC. Hoje temos ela em 11,75%. Se descontarmos a inflação, a SELIC na prática nos renderia 7,25%. Logo, estamos próximos a um rentabilidade conservadora dos 8% mas já abaixo o que pode deixar de ser atrativo como nossa meta no longo prazo. Isso pensando em um tesouro SELIC que pagaria os 7,25% mas ainda temos o IR. Porém vou tirar um pouquinho o foco do IR por ora.

Neste caso inclusive, tenho a opinião de que títulos atrelados ao DI não seriam os melhores para se adquirir. Temos eventualmente prefixados que pagam em torno de 13% (obviamente já quase não achamos mais isso mas foi uma janela recente que tivemos) e ao se descontar a inflação o rendimento líquido é de 8,5% o que já fica interessante.

Até aqui também ouso dizer que é uma prova que o contrafluxo funciona. Em cenário de queda da SELIC o contrafluxo nos manda aos prefixados e o prefixado mesmo descontando uma inflação estaria acima da nossa meta de 8&.

 

A mesma lógica entendo que é  possível aplicar para demais títulos. Mais um exemplo com os títulos IPCA+

Aqui a coisa na verdade até muda um pouquinho pois já estamos considerando a inflação e o que vem a mais é lucro. Exemplo:

Título do banco AUVP (em breve será verdade esse bilete  😅) com IPCA+ 7,45%. Novamente considerando o IPCA acumulado de 4,5 nossa rentabilidade seriam os 7,45%. está abaixo dos 8% mas não é o pior dos cenários. Por isso muito se falava no começo do ano passado quando se oferecia IPCA+ 8, 9, 10. 

 

Em resumo, entendo que quando temos títulos pagando os 8%a.a. líquidos são os melhores cenários. É claro que ora ou outra isso não será certeiro e poderemos ter uma rentabilidade um pouco menor vide exemplos acima.

 

Acham que faz sentido essa linha de raciocínio?

Até então pensando com meus botões cheguei em algo plausível baseado em fatos e não com suposições alla car@lh$  😅

 

Porém quem tiver pontos a agregar, discordar, complementar, vou ficar feliz em tentar discorrer mais sobre o assunto!

Acredito que o seu raciocínio é coerente.

Para confirmar, quando utilizamos a calculadora dos juros compostos, o valor gerado é o valor que equivale a hoje, certo?

O valor gerado na calculadora é X, mas, quando o prazo terminar, na realidade, ele será Y.

Y será maior do que X, devido à inflação.

Mas a calculadora nos fornece o valor X, por não ser possível prever as futuras inflações.

Assim, X = O valor que teríamos se fosse hoje.

Certo?

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18 minutes ago, Karolmara Paula Nunes disse:

Acredito que o seu raciocínio é coerente.

Para confirmar, quando utilizamos a calculadora dos juros compostos, o valor gerado é o valor que equivale a hoje, certo?

O valor gerado na calculadora é X, mas, quando o prazo terminar, na realidade, ele será Y.

Y será maior do que X, devido à inflação.

Mas a calculadora nos fornece o valor X, por não ser possível prever as futuras inflações.

Assim, X = O valor que teríamos se fosse hoje.

Certo?

Exatamente!

O valor que vemos lá na calculadora seria nós poder de compra hoje.

Vamos imaginar que consigamos daqui a 20 anos uma renda mensal de R$6000. É o que a calculadora irá nos mostrar nominalmente.

Mas em 20 anos esse valor nominal seria de, por exemplo, R$9000. Os 9000 daqui a 20 anos compraria as mesmas coisas que compramos hoje com 6000.

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1 hour ago, Edison Luis Paulini disse:

Começando a pergunta clássica: qual o percentual é considerado uma SELIC baixa (ou alta)?

Boa tarde @Edison Luis Paulini. Tudo depende do cenario. Na minha opinião, se a selic ainda tem chance de cair considerando uma inflação controlada, ela ainda esta alta.

Por exemplo, selic a 8%, COPOM sinalizando mais cortes e inflação controlada. Tendo expectativa de queda ela ainda esta alta

1 hour ago, Edison Luis Paulini disse:

Quanto é uma SELIC alta? Primeiro acho importante pensar, alta para se fazer o que? Se beneficiar dela? Ou para fugir dela seguindo um contra fluxo onde podemos ter rendimentos melhores no longo prazo? Acho importante essa reflexão para tomadas de decisão.

A afirmação que fiz acima é para visar o contrafluxo. Porque não avaliamos a rentabilidade entregue hoje, mas sim os ganhos que teremos no futuro. No exemplo acima, selic em 8% e sinais de que vai continuar a ter cortes, ainda pode ser indicado travar a rentabilidade nos 8% porque mais para frente as taxas oferecidas serão mais baixas

1 hour ago, Edison Luis Paulini disse:

Partindo deste princípio o que penso é como conseguir aplicações na renda fixa que proporcionem ao menos 8%a.a. real já descontando a inflação sendo essa a mesma métrica que utilizamos em nossos cálculos na calculadora de juros compostos.

Não são em todos os ciclos que conseguiremos este resultado. Um dos motivos da diversificação entre renda fixa e renda variavel é que via de regra em um cenario com taxa de juros baixas o credito fica mais barato, o consumo aumenta as empresas investem mais e o lado da balança da renda variavel tende a subir. Então mesmo que não consigamos taxas reais de 8% na renda fixa temos a chance de conseguir uma rentabilidade maior na variavel. 

1 hora atrás, Edison Luis Paulini disse:

A começar pela própria SELIC. Hoje temos ela em 11,75%. Se descontarmos a inflação, a SELIC na prática nos renderia 7,25%. Logo, estamos próximos a um rentabilidade conservadora dos 8% mas já abaixo o que pode deixar de ser atrativo como nossa meta no longo prazo. Isso pensando em um tesouro SELIC que pagaria os 7,25% mas ainda temos o IR. Porém vou tirar um pouquinho o foco do IR por ora.

Neste caso inclusive, tenho a opinião de que títulos atrelados ao DI não seriam os melhores para se adquirir. Temos eventualmente prefixados que pagam em torno de 13% (obviamente já quase não achamos mais isso mas foi uma janela recente que tivemos) e ao se descontar a inflação o rendimento líquido é de 8,5% o que já fica interessante.

Até aqui também ouso dizer que é uma prova que o contrafluxo funciona. Em cenário de queda da SELIC o contrafluxo nos manda aos prefixados e o prefixado mesmo descontando uma inflação estaria acima da nossa meta de 8&.

 

A mesma lógica entendo que é  possível aplicar para demais títulos. Mais um exemplo com os títulos IPCA+

Aqui a coisa na verdade até muda um pouquinho pois já estamos considerando a inflação e o que vem a mais é lucro. Exemplo:

Título do banco AUVP (em breve será verdade esse bilete  😅) com IPCA+ 7,45%. Novamente considerando o IPCA acumulado de 4,5 nossa rentabilidade seriam os 7,45%. está abaixo dos 8% mas não é o pior dos cenários. Por isso muito se falava no começo do ano passado quando se oferecia IPCA+ 8, 9, 10. 

 

Em resumo, entendo que quando temos títulos pagando os 8%a.a. líquidos são os melhores cenários. É claro que ora ou outra isso não será certeiro e poderemos ter uma rentabilidade um pouco menor vide exemplos acima.

O mercado, apesar de não totalmente, tem um grau de eficiencia na sua precificação.

Vão existir 3 variaveis que irão influenciar em um ativo de renda fixa: o risco de credito, o risco de liquidez e o risco de mercado.

Para uma comparação podemos pegar os titulos do tesouro. Como são considerados ativos livres de risco de credito fica mais facil realizar uma comparação. Podemos equilibrar a liquidez comparando um titulo prefixado com um indexado ao IPCA, os 2 com vencimento em 2035. O prefixado esta pagando hoje 10,78% e o IPCA IPCA+5,65%. Transformando a taxa do prefixado em taxa real descontando um IPCA de 4,50% (hoje) teremos uma taxa real de 6% bem proxima dos 5,65% oferecidos no IPCA

Isto quer dizer que, se um ativo apresentar uma rentabiliade maior do que outro sera devido ao risco de credito ou a sua liquidez (ativos com vencimento mais longo pagarão mais do que os com vencimento mais curto)

Baseado neste raciocinio, o importante sera aportar no tipo de titulo pelo contrafluxo e não procurando uma taxa especifica. A melhor taxa sera aquela oferecida para o titulo do contrafluxo levando em consideração os riscos do ativo.

 

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46 minutes ago, Adriano Umemura disse:

A afirmação que fiz acima é para visar o contrafluxo. Porque não avaliamos a rentabilidade entregue hoje, mas sim os ganhos que teremos no futuro. No exemplo acima, selic em 8% e sinais de que vai continuar a ter cortes, ainda pode ser indicado travar a rentabilidade nos 8% porque mais para frente as taxas oferecidas serão mais baixas

Adriano, mas visando no longo prazo não seria ideal uma rentabilidade um pouco maior em vista da inflação?

Ou estou viajando demais?

47 minutes ago, Adriano Umemura disse:

Não são em todos os ciclos que conseguiremos este resultado. Um dos motivos da diversificação entre renda fixa e renda variavel é que via de regra em um cenario com taxa de juros baixas o credito fica mais barato, o consumo aumenta as empresas investem mais e o lado da balança da renda variavel tende a subir. Então mesmo que não consigamos taxas reais de 8% na renda fixa temos a chance de conseguir uma rentabilidade maior na variavel. 

Aqui perfeito! Concordo plenamente que se tem relação com a renda variável e diversificação.

Eu só não estendi muito para essa parte antes pois eu estava focando mais na renda fixa para não complicar mais meus pensamentos sobre o tema com medo de ficar confuso  😅

50 minutes ago, Adriano Umemura disse:

O mercado, apesar de não totalmente, tem um grau de eficiencia na sua precificação.

Vão existir 3 variaveis que irão influenciar em um ativo de renda fixa: o risco de credito, o risco de liquidez e o risco de mercado.

Para uma comparação podemos pegar os titulos do tesouro. Como são considerados ativos livres de risco de credito fica mais facil realizar uma comparação. Podemos equilibrar a liquidez comparando um titulo prefixado com um indexado ao IPCA, os 2 com vencimento em 2035. O prefixado esta pagando hoje 10,78% e o IPCA IPCA+5,65%. Transformando a taxa do prefixado em taxa real descontando um IPCA de 4,50% (hoje) teremos uma taxa real de 6% bem proxima dos 5,65% oferecidos no IPCA

Isto quer dizer que, se um ativo apresentar uma rentabiliade maior do que outro sera devido ao risco de credito ou a sua liquidez (ativos com vencimento mais longo pagarão mais do que os com vencimento mais curto)

Baseado neste raciocinio, o importante sera aportar no tipo de titulo pelo contrafluxo e não procurando uma taxa especifica. A melhor taxa sera aquela oferecida para o titulo do contrafluxo levando em consideração os riscos do ativo.

Cara, adorei a sua explicação!

Mas aqui que estendo um pouquinho o tema. Vamos seguir uma linha simples em seu exemplo e o ideal acabe sendo ir pelo contrafluxo pegar um pré fixado (só reforçando que é um exemplo hipotético mesmo).

Como saber se essa taxa de prefixado estará boa? Veremos que na média as taxas oferecidas de pré fixado no mercado estarão na média de 6% já descontando  a inflação. Mas a dúvida é: 6% acima da inflação é uma taxa boa? Ou seria melhor aportar se fosse encontrado, por exemplo, 7% no mínimo ou mais e não achando não valeria tanto a pena estar posicionado? Isso varia de pessoa pra pessoa o quanto é uma boa taxa?

Não sei se fui claro  😅

 

Se bem que pensando agora no que falamos de aportes constantes, seria melhor estar posicionado em uma taxa mesmo não sendo das melhores do que ficar de fora.

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38 minutes ago, Flavio Prado disse:

@Edison Luis Paulini boa reflexão e vou dar a minha 1 ação de OIBR3, que vai mais para atrapalhar hahaha

Hauhahua que isso

Você sempre nos ajudar a pensar também!

38 minutes ago, Flavio Prado disse:

Temos como "normal" tomar como "regra" coisas que ouvimos/lemos/vemos por todos os lados, e elas acabam tendo um peso maior quando a fonte é, em nossa concepção, uma fonte de conhecimento que confiamos. Muitas vezes o próprio Raul fala para não criarmos regra onde não existe. Precisamos sempre lembrar do bom e velho DEPENDE rsrsrs ele é o caminho do meio, vamos dizer assim. O que é bom para um, pode ser excelente para outro, afinal DEPENDE.

Depois do desvio de assunto, voltando ao seu tema (taxa alta ou baixa), 8% real é bom? É bom. Pode ser mais, pode. Pode ser menos, também pode, então não é uma regra, e ouvimos tanto os 8% que ficamos com ele na cabeça, quase como uma regra, e esquecemos que um IPCA+6,80% mesmo estando abaixo dos 8% real, ele faz parte de uma carteira que tem outras classes de ativos que podem estar rendendo IPCA+10%.

E o que quero dizer com isto? Que no momento do aporte, se for em renda fixa, que vamos escolher o melhor título que tiver naquele momento, mesmo que ele seja um título que seja menor que 8% real naquele momento, pois pode ser que ele daqui a 3, 4, 10 anos esteja rendendo mais que os 8% real. Todos os dias eu trabalho a cabeça para tirar estas "regras" que criamos. Olho os títulos e penso, hoje é o dia do aporte, qual o melhor agora?

Outro exemplo destas "regras", querer saber qual a rentabilidade da carteira a cada momento. É normal e eu era assim, mas hoje posso falar que estou limpo a pelo menos 2 anos. Não tenho mais Gorila, Investidor10, Status Invest etc. Não me interessa mais saber a rentabilidade da carteira. Eu sei que fiz e faço o trabalho, escolho as empresas, os títulos de renda fixa, e que precisa de tempo para o "fermento" fazer efeito. Daqui 10 anos (o tempo já não está a meu favor rsrsrs) eu sei que terei uma carteira que estará gerando uma renda passiva interessante, e não me importa se a rentabilidade foi de X%, Y% ou W%. Eu vejo o que eu tinha de investimentos antes da AUVP e o que consegui alcançar nestes pouco mais de 3 anos aqui. A diferença é brutal.

E para finalizar respondendo a sua pergunta, DEPENDE hahahaha

Aqui então só me faz concluir o que acabei perguntando ao @Adriano Umemuraantes: então é a critério de cada investidor julgar um bom percentual que seja de acordo para ele.

Mas também agora digo que é importante ser coeso nisso.

Exemplo totalmente esdrúxulo:

Eu só pego prefixado 15% ou mais. É bom. É ótimo até eu diria. Mas quando raios vamos achar isso? É um número que não se tenha tanta facilidade de achar mesmo em ciclos que talvez proporcionem isso.

Logo, estar posicionado em percentuais que esteja um mínimo bom e coerente com a realidade seria o melhor e claro seguindo o bom e velho contrafluxo.

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13 minutes ago, Lucas Consoli Pereira disse:

Hoje temos boas opções, visando contra fluxo vocês iriam de prefixado?

 

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A essas taxas francamente eu iria no IPCA+ pela atual situação da minha carteira.

Tenho já prefixados a boas taxas superiores as oferecidas.

Já os IPCA nem tanto pois perdi a melhor janela por não entender o contrafluxo certinho na época.

IPCA +8 para mim é muito bom.

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1 minute ago, Edison Luis Paulini disse:

Como saber se essa taxa de prefixado estará boa? Veremos que na média as taxas oferecidas de pré fixado no mercado estarão na média de 6% já descontando  a inflação. Mas a dúvida é: 6% acima da inflação é uma taxa boa? Ou seria melhor aportar se fosse encontrado, por exemplo, 7% no mínimo ou mais e não achando não valeria tanto a pena estar posicionado? Isso varia de pessoa pra pessoa o quanto é uma boa taxa?

Vai ter periodos em que não há opção. Voce ira escolher a melhor taxa oferecida no momento do aporte. Se o titulo for indicado pelo contrafluxo voce tera futuramente uma taxa superior ao mercado

Por exemplo. Uma taxa de 6% sera uma taxa alta se a selic estiver em 2%

Um titulo pagando 150% do CDI com CDI a 2% estara recebendo 3% mas se a taxa subir para 10% estara recebendo 15%

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1 minute ago, Adriano Umemura disse:

Vai ter periodos em que não há opção. Voce ira escolher a melhor taxa oferecida no momento do aporte. Se o titulo for indicado pelo contrafluxo voce tera futuramente uma taxa superior ao mercado

Por exemplo. Uma taxa de 6% sera uma taxa alta se a selic estiver em 2%

Um titulo pagando 150% do CDI com CDI a 2% estara recebendo 3% mas se a taxa subir para 10% estara recebendo 15%

Ou seja, no final das contas não tem necessariamente uma taxa boa, um parâmetro a ser seguido. Simplesmente vamos no que está sendo melhor oferecido no momento indo com o contrafluxo.

 

Acho que uma coisa que as vezes embanana é quando ouvimos "as melhores taxas dessa janela já foram". Automaticamente eu estava pensando que se o melhor já foi, o que vem a seguir é ruim

 IPCA+ 10.por exemplo é ótimo. Mas abaixo de 7 já nem tanto. Mas não quer dizer que abaixo de 7 seja necessariamente ruim.

Talvez seja aqui que eu esteja me perdendo e criando coisa que não existe  😅

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Eu achei a explicação do Flávio cirúrgica. Acho que vale a pena pensar que a rentabilidade é da CARTEIRA, não necessariamente da classe. Se for pensar nos 8%, acredito que a selic nunca vai ter uma rentabilidade real tão interessante visto que a taxa serve justamente pra controle inflacionário e quando a inflação cair a tendência é que ela caia pra estimular a economia. Não acho que significa que seja um investimento ruim, pq nos momentos de queda do mercado esse título vai dar uma segurada na carteira e até pode vir a servir como forma de rebalanceamento. Não perder dinheiro nas quedas também é bem importante. 

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2 horas atrás, Rodrigo Aguiar Queiroz disse:

Eu achei a explicação do Flávio cirúrgica. Acho que vale a pena pensar que a rentabilidade é da CARTEIRA, não necessariamente da classe. Se for pensar nos 8%, acredito que a selic nunca vai ter uma rentabilidade real tão interessante visto que a taxa serve justamente pra controle inflacionário e quando a inflação cair a tendência é que ela caia pra estimular a economia. Não acho que significa que seja um investimento ruim, pq nos momentos de queda do mercado esse título vai dar uma segurada na carteira e até pode vir a servir como forma de rebalanceamento. Não perder dinheiro nas quedas também é bem importante. 

Passei a seguir uma linha de raciocínio com isso também inclusive somando as colocações do Adriano.

No final das contas eu que estava inventando coisa onde não existe  😅

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