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CRI, CRA e Debêntures x Ações


Conrado Game Saldeira

Pergunta

Boa noite,

 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre renda fixa X renda variável.

CRIs, CRAs e Debêntures não possuem FGC e são essencialmente empréstimos para empresas e, portanto, para serem atrativos devem compensar o risco oferecendo rentabilidades maiores que tesouro direto, CDBs e LCs, correto? Além disso, esses títulos de renda fixa vão te remunerar taxas estabelecidas (mesmo que indexados a SELIC ou IPCA que não são fixos e não tem necessariamente um teto), mas podem no pior dos casos perder todo o investimento no caos da empresa quebrar. Porém, as ações não tem um teto de valorização e podem no pior dos casos chegarem a zero também. Então, quais seriam as vantagens de investir nesses títulos comparado com ações?

 

Considerações:

- Acredito que uma das vantagens seria: nesses casos da renda fixa você seria um credor e não sócio da empresa o que te permitiria receber de volta com prioridade os valores caso a empresa que pegou o empréstimo quebrasse.

- As ações contam com possibilidade de compensar prejuízos de outras ações o que minimizaria perdas com IR caso precisasse ou quisesse se desfazer de alguma ação ruim. Esses itens de renda fixa também possuem essa opção de compensação no caso resgate antecipado ou se eu tomar calote da empresa que pegou o empréstimo?

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7 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

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27 minutes ago, Conrado Game Saldeira disse:

Boa noite,

 

Gostaria de tirar uma dúvida sobre renda fixa X renda variável.

CRIs, CRAs e Debêntures não possuem FGC e são essencialmente empréstimos para empresas e, portanto, para serem atrativos devem compensar o risco oferecendo rentabilidades maiores que tesouro direto, CDBs e LCs, correto? Além disso, esses títulos de renda fixa vão te remunerar taxas estabelecidas (mesmo que indexados a SELIC ou IPCA que não são fixos e não tem necessariamente um teto), mas podem no pior dos casos perder todo o investimento no caos da empresa quebrar. Porém, as ações não tem um teto de valorização e podem no pior dos casos chegarem a zero também. Então, quais seriam as vantagens de investir nesses títulos comparado com ações?

 

Considerações:

- Acredito que uma das vantagens seria: nesses casos da renda fixa você seria um credor e não sócio da empresa o que te permitiria receber de volta com prioridade os valores caso a empresa que pegou o empréstimo quebrasse.

- As ações contam com possibilidade de compensar prejuízos de outras ações o que minimizaria perdas com IR caso precisasse ou quisesse se desfazer de alguma ação ruim. Esses itens de renda fixa também possuem essa opção de compensação no caso resgate antecipado ou se eu tomar calote da empresa que pegou o empréstimo?

Boa noite, Conrado!

Apenas para contribuir no tema. CRIs, CRAs e debêntures possuem a isenção de IR assim como LCIs e LCAs.

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10 horas atrás, Conrado Game Saldeira disse:

CRIs, CRAs e Debêntures não possuem FGC e são essencialmente empréstimos para empresas e, portanto, para serem atrativos devem compensar o risco oferecendo rentabilidades maiores que tesouro direto, CDBs e LCs, correto? Além disso, esses títulos de renda fixa vão te remunerar taxas estabelecidas (mesmo que indexados a SELIC ou IPCA que não são fixos e não tem necessariamente um teto), mas podem no pior dos casos perder todo o investimento no caos da empresa quebrar. Porém, as ações não tem um teto de valorização e podem no pior dos casos chegarem a zero também. Então, quais seriam as vantagens de investir nesses títulos comparado com ações?

Bom dia @Conrado Game Saldeira. Parece um pouco contraintuitivo, mas ser credor é menos arriscado do que ser acionista. Quando somos credores teremos um vencimento a qual sera entregue o nosso principal investido e um fluxo de pagamento pre determinado, seja periodico ou no final juntamente com o principal.

Ja quando nos tornamos acionistas a natureza de captação é permanente, ou seja, a empresa não precisa recomprar uma ação ou devolver o seu dinheiro em um prazo definido. Você compra então uma ação de uma empresa porque você tem a expectativa de que ela cresça e dê os retornos que você espera como acionista. Os fluxos de pagamento são irregulares, podendo até mesmo não existir. Alem disso em caso de falencia da empresa os credores recebem antes dos acionistas.

Devido a estes fatores, o premio oferecido em ser acionista deve ser maior. Isto pode ser visualizado quando qualculamos o custo de capital de uma empresa. O custo de capital próprio geralmente é maior do que o custo de capital de terceiros

Então veja que, para o investidor a avaliação entre investir em debentures ou em ações, depende da sua avaliação de risco x retorno.

Somente para acrescentar mais uma informação ao debate, existem algumas debentures conversiveis em ações, que trata-se de um capital hibrido. A princípio você entra como credor e baseado em um regulamento da debênture, você pode converter a dívida em ações. Sendo assim, caso a empresa não consiga captar dinheiro trazendo mais acionistas, ela pode oferecer a opção para o investidor de emprestar o dinheiro via debênture, e caso o projeto relacionado a captação, ou o rumo da empresa se mostre sólido, dar a opção do credor se tornar acionista. As debentures que possuem esta opção vem discriminado o processo em seu prospecto

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Acredito que as principais vantagens estão na previsibilidade dos ganhos, na proteção contra a inflação (títulos atrelados ao IPCA+ taxa) e insenção de imposto de renda (no caso das debêntures, apenas as incentivadas).  

Mas o risco é o mesmo em relação à saúde financeira da empresa emissora.  Vc investiria em debêntures de uma empresa da qual vc não se tornaria sócio?  acho que não...

A diversificação do investimento também pode ser colacada na lista, mas tem mais a ver com a maneira de receber os rendimentos.

Quanto aos ganhos, como é que uma empresa vai pagar os títulos se ela não tiver sucesso em seus empreendimentos?  Se não lucrar?   Portanto, as ações necessariamente têm que render mais do que o prometido nos títulos para que a empresa não se afunde em dívidas.

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Boa noite pessoal, agradeço os comentários.

 

Acredito que no final das contas o que vai contar realmente é a avaliação de risco x retorno de cada investidor como o @Adriano Umemuracomentou.

Eu ainda não finalizei o módulo 4 e até lá posso ter outras ideias, mas hoje minha percepção é que eu tenderia mais a comprar ações pois me parece que o risco x retorno é mais vantajoso, especialmente para casos onde o patrimônio seja menor que 1MM já que teriam opções cobertas pelo FGC na renda fixa que fariam o papel de serem mais seguras e que tem rentabilidade ok, ainda mais executando a estratégia do contrafluxo. E as ações fariam o papel de buscar rentabilidade com mais risco.

Porém, considerando patrimônios acima de 1MM eu acredito que pode ser interessante buscar CRI, CRA e debêntures como investimentos buscando mais segurança dentro da renda fixa por ser credor e não sócio, até porque não há mais cobertura do FGC de qualquer forma. Além disso, conta com a isenção do IR o que permitiria vender sem ter que se preocupar com a bocada no rendimento (sei que pode ter uma questão de liquidez com esses ativos, mas mesmo assim).

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1 minute ago, Conrado Game Saldeira disse:

Boa noite pessoal, agradeço os comentários.

 

Acredito que no final das contas o que vai contar realmente é a avaliação de risco x retorno de cada investidor como o @Adriano Umemuracomentou.

Eu ainda não finalizei o módulo 4 e até lá posso ter outras ideias, mas hoje minha percepção é que eu tenderia mais a comprar ações pois me parece que o risco x retorno é mais vantajoso, especialmente para casos onde o patrimônio seja menor que 1MM já que teriam opções cobertas pelo FGC na renda fixa que fariam o papel de serem mais seguras e que tem rentabilidade ok, ainda mais executando a estratégia do contrafluxo. E as ações fariam o papel de buscar rentabilidade com mais risco.

Porém, considerando patrimônios acima de 1MM eu acredito que pode ser interessante buscar CRI, CRA e debêntures como investimentos buscando mais segurança dentro da renda fixa por ser credor e não sócio, até porque não há mais cobertura do FGC de qualquer forma. Além disso, conta com a isenção do IR o que permitiria vender sem ter que se preocupar com a bocada no rendimento (sei que pode ter uma questão de liquidez com esses ativos, mas mesmo assim).

Se for ação e debenture da mesma empresa, as ações possuem um risco maior.

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