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Ajuda com estudo da AES Brasil (AESB3)!!!


Igor Garcia Barreto

Pergunta

15 respostas para essa pergunta

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58 minutes ago, Igor Garcia Barreto disse:

Caros colegas, peço a ajuda de vcs e dos mestres @Flavio Prado@Raul Sena@Adriano Luiz Odahara Umemura aqui da comunidade!

Estou me aprofundando nos estudos de ações, baseado na parte 3 da aula 6 do módulo 4 e peguei uma ação específica para estudo: a AES brasil (AESB3).

Como ela é uma ação de crescimento percebi alguns indicadores fora do padrão e estou tendo um pouco de dificuldades de relacionar/explicar eles fazendo o link com a empresa em si.

A empresa investe em energia renovável, hidroelétrica e está expandindo suas atividades para eólica e solar, em breve deve concluir 2 instalações solares (Cajuína e Tucano), que deve acrescentar em torno de 25% na capacidade energética total. Existem outros projetos que podem incrementar ainda mais 62% na capacidade instalada, mas ainda em fase pipeline.

 

Seguindo os passos da parte 3 da aula verifico que:

A empresa passa da fase inicial de análise, com bom volume negociado, oscilação OK, tem lucro, tem tag along.

Passando para os indicadores de eficiência: A empresa tem uma margem líquida pequena de 4,68% nos últimos 12 meses (em 2021 era de 18,69%!). A margem EBIT ao contrário cresceu de 10,75% em 2021 para 27,4% nos últimos 12 meses. Existe uma diferença muito grande entre o EBITDA e EBIT (1,3 bilhão x 769 milhões).  Não consegui achar esta informação, mas como a não consigo pensar em uma depreciação grande neste tipo de negócio, só posso concluir que esta diferença se deve a amortização das dívidas.

Agora os indicadores de rentabilidade: ROE- 3,29% últimos 12 meses (em 2021 era de 16%). ROIC de 4,56% últimos 12 meses (em 2021 era de -3,38%). A receita cresceu de 2,51 bi em 2021 para 2,95 bi últimos 12 meses. Lucro reduziu de 516 mi em 2021 para 309 mi últimos 12 meses. CApex foi de 904 mi em 2021 e de 2,6 bilhoes em 2022.

Indicadores de preço: Bem cara na bolsa!!!. P/L=47,3 !! / P/VP=1,56 / PSR 2,21.

 

Tenho então algumas dúvidas!

1-      Empresa endividada, 10 anos do EBIT!! Esta dívida gera distorções entre o EBIT e o EBITDA devido à amortização das dívidas é isso? Esse fator é a justificativa de lucros líquidos tão baixos na operação?

2-      Inicialmente, os valores da dívida da empresa me assustaram bastante. Mais de 11 bilhões de dívidas!!. Dá uma razão de 2,64 em relação ao seu patrimônio!. Mas depois de revisar as aulas, o Raul fala que empresas do setor elétrico costumam ter dívidas altas!!. Então a razão de 2,64 estaria OK é isso?

3-      Ela está com projetos em fase final de construção (Tucano e Cajuína), prevendo ampliação da capacidade instalada de produção em 25%. Isso é o que temos de concreto. Tem mais uma ampliação em fase pipeline de projeto de mais uns 62% em relação a hoje. Quando vemos os indicadores de preço verificamos um P/L bem alto de 47,3!! Considerando que com as ampliações temos expectativa de aumentar lucro, não consigo visualizar uma expectativa de aumento de lucro tão importante que justifique esta precificação do mercado. Como avaliar se esta precificação do mercado tem fundamento e que esta empresa não está tão cara quanto parece a ponto de valer a pena o investimento hoje?

 

Se alguém está analisando ou já analisou esta empresa e/ou tem ela em carteira? Deem sua opinião!

AESB3 - Indicadores fundamentalistas.jpg

Boa tarde, Igor!

 

1 - empresas do setor de energia são normalmente endividadas mas possuem suas dúvidas muito controladas inclusive por questão da RAP (receita anual permitida que acaba por gerar certa previsibilidade no setor). Não sei se já procurou, mas acessar o RI da empresa para procurar relatórios direto da fonte seria a melhor opção. Assim você conseguirá ver fatos relevantes e outras documentações que podem ajudar nas análises;

 

2 - sim, em geral achar empresas do setor endividadas é comum. Aqui eu sugeriria você observar outras empresas do setor e fazer um comparativo para ser ter uma ideia dos números. Só lembrando que não existe necessariamente um número mágico ou certo. Mas o estudo do setor pode ajudar a lhe dar algumas bases;

 

3 - acho difícil julgar o P/L de uma empresa nova de bolsa. Como você citou na planilha que não conseguiu achar informações da empresa em anos anteriores, veja que o ano de estreia na bolsa foi muito recente. Logo, na minha opinião, é difícil balizar preços se uma empresa que mal começou a listar seus números publicamente na bolsa. 

 

Sei que não é muito mas espero ter contribuído com algo!

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2 horas atrás, Igor Garcia Barreto disse:

Caros colegas, peço a ajuda de vcs e dos mestres @Flavio Prado@Raul Sena@Adriano Luiz Odahara Umemura aqui da comunidade!

Estou me aprofundando nos estudos de ações, baseado na parte 3 da aula 6 do módulo 4 e peguei uma ação específica para estudo: a AES brasil (AESB3).

Como ela é uma ação de crescimento percebi alguns indicadores fora do padrão e estou tendo um pouco de dificuldades de relacionar/explicar eles fazendo o link com a empresa em si.

A empresa investe em energia renovável, hidroelétrica e está expandindo suas atividades para eólica e solar, em breve deve concluir 2 instalações solares (Cajuína e Tucano), que deve acrescentar em torno de 25% na capacidade energética total. Existem outros projetos que podem incrementar ainda mais 62% na capacidade instalada, mas ainda em fase pipeline.

 

Seguindo os passos da parte 3 da aula verifico que:

A empresa passa da fase inicial de análise, com bom volume negociado, oscilação OK, tem lucro, tem tag along.

Passando para os indicadores de eficiência: A empresa tem uma margem líquida pequena de 4,68% nos últimos 12 meses (em 2021 era de 18,69%!). A margem EBIT ao contrário cresceu de 10,75% em 2021 para 27,4% nos últimos 12 meses. Existe uma diferença muito grande entre o EBITDA e EBIT (1,3 bilhão x 769 milhões).  Não consegui achar esta informação, mas como a não consigo pensar em uma depreciação grande neste tipo de negócio, só posso concluir que esta diferença se deve a amortização das dívidas.

Agora os indicadores de rentabilidade: ROE- 3,29% últimos 12 meses (em 2021 era de 16%). ROIC de 4,56% últimos 12 meses (em 2021 era de -3,38%). A receita cresceu de 2,51 bi em 2021 para 2,95 bi últimos 12 meses. Lucro reduziu de 516 mi em 2021 para 309 mi últimos 12 meses. CApex foi de 904 mi em 2021 e de 2,6 bilhoes em 2022.

Indicadores de preço: Bem cara na bolsa!!!. P/L=47,3 !! / P/VP=1,56 / PSR 2,21.

 

Tenho então algumas dúvidas!

1-      Empresa endividada, 10 anos do EBIT!! Esta dívida gera distorções entre o EBIT e o EBITDA devido à amortização das dívidas é isso? Esse fator é a justificativa de lucros líquidos tão baixos na operação?

2-      Inicialmente, os valores da dívida da empresa me assustaram bastante. Mais de 11 bilhões de dívidas!!. Dá uma razão de 2,64 em relação ao seu patrimônio!. Mas depois de revisar as aulas, o Raul fala que empresas do setor elétrico costumam ter dívidas altas!!. Então a razão de 2,64 estaria OK é isso?

3-      Ela está com projetos em fase final de construção (Tucano e Cajuína), prevendo ampliação da capacidade instalada de produção em 25%. Isso é o que temos de concreto. Tem mais uma ampliação em fase pipeline de projeto de mais uns 62% em relação a hoje. Quando vemos os indicadores de preço verificamos um P/L bem alto de 47,3!! Considerando que com as ampliações temos expectativa de aumentar lucro, não consigo visualizar uma expectativa de aumento de lucro tão importante que justifique esta precificação do mercado. Como avaliar se esta precificação do mercado tem fundamento e que esta empresa não está tão cara quanto parece a ponto de valer a pena o investimento hoje?

 

Se alguém está analisando ou já analisou esta empresa e/ou tem ela em carteira? Deem sua opinião!

AESB3 - Indicadores fundamentalistas.jpg

@Igor Garcia Barreto a AES Brasil trocou o seu ticker na B3 de TIET11 para AESB3 após a conclusão da sua reorganização societária. Desta maneira, a AES Brasil passou a ser a detentora da totalidade das ações da AES Tietê. Esta alteração ocorreu em março/2021.

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14 horas atrás, Adriano Luiz Odahara Umemura disse:

Ou seja: para entender como funciona a amortização, basta compreender que um ativo intangível (licença de software, patente, etc.) também possui vida útil e deve ser amortizado durante todo esse período.

Isso é muito comum, por exemplo, para empresas que possuem concessões de serviços públicos, como é o caso de companhias de energia elétrica, saneamento básico e outros serviços essenciais.

Bom dia Adriano. Muito obrigado pela explicação, acho que eu estava confundindo os conceitos de pagamento de juros e amortização. Agora acho que entendi bem o conceito!

 

14 horas atrás, Adriano Luiz Odahara Umemura disse:

A divida liquida da empresa é de R$7,9bi. A relação divida/patrimonio seria de 1,79. Fui realizar uma comparação no investidor10 mas o site estava em manutenção. Pelo que me lembro A EGIE tinha em torno de 1,5 e a Copel 0,55

Verdade! Comparei com outras do setor e a da AESB3 está um pouco acima!

14 horas atrás, Adriano Luiz Odahara Umemura disse:

P/L ja esta em 56. A WEGE tem P/L de 36 😅

Bem carinha mesmo. É o mercado pagando 56 anos de lucro pela empresa e apostando no crescimento dela. Teria que avaliar os relatorios anteriores, avaliar os investimentos, evolução do lucro

Eh, Não tem nem comparação 😉! Como falei, 2 obras serão concluídas entre este ano e o que vem, aumentando 25% da capacidade instalada. Isso, junto com o equilíbrio nas dívidas deve aumentar o lucro líquido e diminuir este P/L no futuro. Agora o quanto vai diminuir e quando é a questão! O Barsi tem 5%. Pensando no longo prazo parece ser uma opção, mas comparando com outras empresas do setor acho que tem opções menos arriscadas!

Editado por Igor Garcia Barreto
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16 horas atrás, Edison Luis Paulini disse:

2 - sim, em geral achar empresas do setor endividadas é comum. Aqui eu sugeriria você observar outras empresas do setor e fazer um comparativo para ser ter uma ideia dos números. Só lembrando que não existe necessariamente um número mágico ou certo. Mas o estudo do setor pode ajudar a lhe dar algumas bases;

Valeu, estou fazendo isso! Acho que tem outras opções menos arriscadas no setor para eu começar minha carteira!

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Agradeço a todos que contribuíram neste tópico. Vi tanta gente falando dessa AESB3 que resolvi analisar (aproveitando que o preço da ação deu uma deslizada também).

Achei estranhos os números e daí segui para um exercício simulando a nota dela no meu Diagrama do Cerrado. Ficou com nota NEGATIVA.

Só que tem tanto burburinho em volta desta empresa que eu fico achando que analisei errado 🙈

Acho que é o efeito Barsi. A princípio, larguei mão.

Editado por Rai Nunes
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2 horas atrás, Rai Nunes disse:

Agradeço a todos que contribuíram neste tópico. Vi tanta gente falando dessa AESB3 que resolvi analisar (aproveitando que o preço da ação deu uma deslizada também).

Achei estranhos os números e daí segui para um exercício simulando a nota dela no meu Diagrama do Cerrado. Ficou com nota NEGATIVA.

Só que tem tanto burburinho em volta desta empresa que eu fico achando que analisei errado 🙈

Acho que é o efeito Barsi. A princípio, larguei mão.

Raí, sabe que há uns dias eu também analisei a empresa e fiz a mesma simulação no meu diagrama?

Também recebeu uma bela nota negativa.

Fiz uma análise meio por cima, confesso. Mas mesmo assim não se saiu bem.

Editado por Edison Luis Paulini
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8 minutes ago, Edison Luis Paulini disse:

Raí, sabe que há uns dias eu também analisei a empresa e fiz a mesma simulação no meu diagrama?

Também recebeu uma bela nota negativa.

Fiz uma análise meio por cima, confesso. Mas mesmo assim não se saiu bem.

Excelente, espero que a gente não tenha analisado tão mal assim hahaha

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9 horas atrás, Rai Nunes disse:

Agradeço a todos que contribuíram neste tópico. Vi tanta gente falando dessa AESB3 que resolvi analisar (aproveitando que o preço da ação deu uma deslizada também).

Achei estranhos os números e daí segui para um exercício simulando a nota dela no meu Diagrama do Cerrado. Ficou com nota NEGATIVA.

Só que tem tanto burburinho em volta desta empresa que eu fico achando que analisei errado 🙈

Acho que é o efeito Barsi. A princípio, larguei mão.

Tem alguma outra empresa do setor de geração na sua carteira, para comparar a nota obtida no diagrama?

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3 minutes ago, Rai Nunes disse:

Copel

Qual a nota da Copel no seu diagrama?

 

Mas também copel, tem as 4 partes, não apenas geração, tem transmissão, distribuição, e comercialização.

A geração é a que ganha menos, como em muitas outras áreas, quem produz tem mais risco.

Vale a pena dar uma olhada nela, e avaliar, pelo menos como pimentinha, pois risco tem e é de crescimento.

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1 hour ago, Ricardo Ochoa disse:

Qual a nota da Copel no seu diagrama?

 

Mas também copel, tem as 4 partes, não apenas geração, tem transmissão, distribuição, e comercialização.

A geração é a que ganha menos, como em muitas outras áreas, quem produz tem mais risco.

Vale a pena dar uma olhada nela, e avaliar, pelo menos como pimentinha, pois risco tem e é de crescimento.

Copel nota 5 enquanto a AESB3 ficou com -7

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13 horas atrás, Ricardo Ochoa disse:

Vale a pena dar uma olhada nela, e avaliar, pelo menos como pimentinha, pois risco tem e é de crescimento.

Então, mas por enquanto já tenho algumas pimentinhas com nota melhor kkkkk

Vou analisar ela de novo mais pra frente e ver se melhora pelo menos um pouco a nota.

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Eu comprei um pouco de AESB3, acredito que se os investimentos da empresa, que na minha opinião foram bem feitos, maturarem antes dos juros comerem a empresa pela perna, vai ser bom negocio, o foco é geração com Multi modal, apenas em energias renováveis. 

A empresa espera vender energia limpa e esta estruturando um sistema para fazer isto, gosto muito do modelo e acredito que vá dar certo, o ponto é que a divida é alta e se tiver uma intervenção governamental estilo Dilma a AES vai sofrer mais que as empresas maiores do setor. 

A empresa que tem um case relativamente parecido em perfil de investimentos em geração é a MEGA3, Omega energia.

Tem muito mais risco nestas empresas do que em Engie, Equatorial e outras empresas já consolidadas focadas em transmissão. 

Gostaria de trocar mais ideia sobre o case, porque não sei fazer analises profundas, vai tudo baseado no “Eu acho que”, uma hora eu me lasco. 

 

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49 minutes ago, Cézar Busato disse:

A empresa que tem um case relativamente parecido em perfil de investimentos em geração é a MEGA3, Omega energia.

Essa empresa me parece uma pimenta muito maior que aesb. Observando o resumo de seus lucros, elas parecem bem inconsistente e na minha opinião ainda tem pouco tempo de bolsa e de estrada mesmo.

Concordo que a proposta parece ser boa no quesito de energia, mas eu ainda não vejo isso testado pelo tempo e com números bem apresentados.

 

Apenas dando um parecer mais superficial pois não estudei a fundo a empresa.

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