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CRI/CRA x DEBENTURE


Joao Cesar Gomes

Pergunta

Qual a diferença relevante do ponto de vista do investidor quando comparamos CRI`s, CRA`s e Debentures Incentivadas, por exemplo?

Até onde entendi, essa é uma operação onde um investidor compra um "título"/dívida" de uma empresa, e em todas as modalidades citadas não há cobertura do FGC e também não incide IR. Também em todos os casos são investimentos que devem ser carregados até seu vencimento, dada a "complicação" para venda antecipada. Qual é a diferença relevante então?

Um outro esclarecimento: CRIs, CRAs e Debentures podem ter modalidades pré, pós e IPCA, conforme demais títulos da renda fixa, correto?

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10 respostas para essa pergunta

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13 minutes ago, Joao Cesar Gomes disse:

Qual a diferença relevante do ponto de vista do investidor quando comparamos CRI`s, CRA`s e Debentures Incentivadas, por exemplo?

Boa noite @Joao Cesar Gomes. CRIs, CRAs e debentures incentivadas são emprestimos que voce faz para empresas do setor imobiliario, setor agricola e para realização de projetos de infraestrutura do pais.

15 minutes ago, Joao Cesar Gomes disse:

em todas as modalidades citadas não há cobertura do FGC e também não incide IR. Também em todos os casos são investimentos que devem ser carregados até seu vencimento, dada a "complicação" para venda antecipada. Qual é a diferença relevante então?

Correto. Desde o inicio do ano as corretoras são obrigadas a apresentar a marcação a mercado de cada titulo. Contudo muitos destes titulos não possuem liquidez para um resgate antecipado.

15 minutes ago, Joao Cesar Gomes disse:

Um outro esclarecimento: CRIs, CRAs e Debentures podem ter modalidades pré, pós e IPCA, conforme demais títulos da renda fixa, correto?

Correto 😄

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On 25/07/2023 at 18:38, Adriano Umemura disse:

Contudo muitos destes titulos não possuem liquidez para um resgate antecipado

Entre debênture incentivada, CRI e CRA, qual seria mais fácil de vender?

Pela aula e o que li em outros tópicos, para vender debênture, tem q entrar em contato com a corretora. Ainda funciona assim?

Como se vende CRI e CRA antecipado?

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1 minute ago, Waleska Barros disse:

Entre debênture incentivada, CRI e CRA, qual seria mais fácil de vender?

Pela aula e o que li em outros tópicos, para vender debênture, tem q entrar em contato com a corretora. Ainda funciona assim?

Como se vende CRI e CRA antecipado?

@Waleska Barros a venda antecipada é feita pela mesa de operações da Corretora onde os títulos estão. Você entra em contato com eles e diz que quer vender o título X. Porém vai depender se há algum investidor interessado no título, portanto não há garantia que será vendido. Além disso, a Corretora vai cobrar um spread o que vai diminuir a sua rentabilidade.

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Just now, Flavio Prado disse:

@Waleska Barros a venda antecipada é feita pela mesa de operações da Corretora onde os títulos estão. Você entra em contato com eles e diz que quer vender o título X. Porém vai depender se há algum investidor interessado no título, portanto não há garantia que será vendido. Além disso, a Corretora vai cobrar um spread o que vai diminuir a sua rentabilidade.

Teoricamente a dificuldade seria a mesma para debênture incentivada, CRI ou CRA? Ou CRI e CRA costuma ter mais pessoas interessadas?

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Olá pessoal! Eu ainda não entendi a diferença prática de uma CRI ou CRA e as Debêntures. Quem emite esses papéis são "entidades" diferentes?

As debêntures precisam ser analisadas exatamente como uma CRI por exemplo ou nas CRI's e CRA's tem um outro emissor na frente que não a empresa diretamente?

 

Sei que estou repetindo a mesma pergunta dentro do mesmo tópico, mas se alguém conseguir explicar de forma diferente eu agradeço.  

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On 19/11/2023 at 13:09, Adriano Umemura disse:

Boa tarde @Mayk Henrique Dos Santos Moreira. Podemos entender as debentures da seguinte forma. Vamos a um exemplo ficticio. As empresas conseguem levantar capital atraves de financiamentos bancarios em uma instituição financeira que cobra um juros de 20%aa. Esta mesma instituição financeira oferece um investimento para um investidor pagando 10%aa. O que as empresas fazem ao emitir uma debenture é eliminar a instituição financeira da jogada. Ela levanta credito diretamente do investidor pagando uma taxa de 15%aa, ou seja, menos juros pago pela empresa e mais rentabilidade para o investidor.

Contudo, desta forma seguimos a premissa basica dos investimentos, maior risco, maior rentabilidade. Como eliminamos a instituição financeira eliminamos estruturas como a cobertura do FGC por exemplo.

Ja CRI é um título de Renda Fixa de longo prazo emitido exclusivamente por uma companhia securitizadora, com lastros em um empreendimento imobiliário que paga juros ao investidor. 

O termo securitizadora vem do inglês securities que, traduzido, significa título. Assim, podemos concluir que uma securitizadora é uma empresa que emite títulos no mercado. Falando um português mais claro, é uma empresa que compra a carteira de crédito de um banco e emite títulos no mercado para os investidores. Deixando ainda mais simples: a securitizadora é quem antecipa a carteira de crédito dos bancos, pagando à vista para o banco e recebendo a prazo dos tomadores. 

Em linhas gerais, imaginemos que a securitizadora tenha comprado uma carteira de crédito imobiliário de um banco no valor de R$ 500.000.000,00. Essa compra é, para o banco, uma antecipação de um fluxo de caixa futuro e, para a securitizadora, um pagamento à vista.

A pergunta que fica é: de onde a securitizadora vai tirar essa grana toda para pagar o banco? Se você respondeu “do Mercado Financeiro”, você acertou. A securitizadora emite um título chamado CRI.

Um CRI é um título de valor mobiliário, portanto tem de ser objeto de oferta pública com autorização da CVM para ser ofertado ao mercado, exceto se for ofertado exclusivamente para investidor qualificado.

Características principais: 

⯀ Não possui prazo mínimo; 

⯀ Não possui garantia do FGC; 

⯀ Possui lastro no crédito imobiliário e, portanto, tem garantia real; 

⯀ Há isenção de IR para investidor PF; 

⯀ É um título registrado na clearing de títulos da B3

Os CRAs seguem a mesma premissa dos CRIs, mas o lastro é o agronegocio.

Nesse caso, o CRI e o CRA, eles apresentam de uma certa forma um risco duplo? o da empresa que contratou o crédito não pagar e talvez problemas financeiras da própria securitizadora? 

Por exemplo... a empresa securitizadora TRUE... possui o "CRI RAIA DROGASIL"

Eu deixaria de receber caso houvesse  problemas tanto na RAIA DROGASIL ou na TRUE ? Seria necessário analisar nesse caso tanto a RAIA DROGASIL, quanto a True?

 

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43 minutes ago, Lucas Silva Alves disse:

Nesse caso, o CRI e o CRA, eles apresentam de uma certa forma um risco duplo? o da empresa que contratou o crédito não pagar e talvez problemas financeiras da própria securitizadora? 

Por exemplo... a empresa securitizadora TRUE... possui o "CRI RAIA DROGASIL"

Eu deixaria de receber caso houvesse  problemas tanto na RAIA DROGASIL ou na TRUE ? Seria necessário analisar nesse caso tanto a RAIA DROGASIL, quanto a True?

 

Boa tarde. Não, se a securitizadora falir, o fluxo de pagamentos para os investidores se mantém, pois os recebíveis ficam separados do patrimônio da securitizadora em questão.

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